Sou uma pessoa fraca. Sim, é meio audacioso dizer isso, mas confesso. Sou uma pessoa fraca, tenho medos e sou covarde.
Não cabem a mim para ficar contando todos os motivos os quais me fez chegar essa conclusão, pois se ficar contando, eu provavelmente estaria ocupando muitas páginas deste blog. E não é meu interesse ficar contando demais meus problemas pessoais. A minha real missão de contar por aqui é a reflexão que tenho de tudo isso que sinto e digo.
Muitos me conhecem como a menina dos conselhos. Sempre dando conselhos (úteis ou não) para as outras pessoas quando elas precisam. E sempre dou conselhos ou falo algo para essas pessoas sem nada em troca e sem compromisso. Na verdade, o que realmente importa neste momento de conselho é sentir que pelo menos eu fiz de tudo para ver o sorriso das pessoas.
Mas quando eu estou pensando em mim mesma vem aquele medos, e geralmente são os mesmos medos os quais muito daqueles que me pediram conselhos estavam passando. Fiquei, como se pode dizer, com uma certa paranóia na minha cabeça:
Eu não me entendo! Como eu posso está sentindo isso? Por que eu estou chorando? Eu não deveria está assim? Como é que eu antes estava bem agora estou chorando por causa dessa besteira? Até quando tenho que esperar? Por que nada de bom acontece comigo? Por que eu estou pensando nisso? Deixa de besteira, você é feliz! Se fosse feliz, porque está chorando então... AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
Sim, todo esse conflito fica na minha cabeça. Coloquei na minha cabeça que eu não poderia ter esses tipos de medos e sofrimento. Principalmente quando eu penso nos mil conselhos que dou e todos eles poderiam ser ditos a mim mesma. Após disso vem àquela sensação de incapaz. Como você pode dizer isso para mim se você nem consegue superar seus problemas?
Até que um dia eu percebi que estava enchendo minha cabeça com algo tão simples e fácil de resolver. Eu sou uma menina normal como qualquer outra e percebo que, por mais que eu tire lições de tudo que vejo, eu ainda tenho meus medos e minhas fraquezas. Comuns ou não para qualquer ser humano. Pois é, a partir desses rascunhos eu assumo que tenho fraquezas. E hoje posso dizer que tenho orgulho de dizer isso pois pelo menos eu tenho a sensação que sou um ser humano.
E você? É fraco ou não? :)
Não cabem a mim para ficar contando todos os motivos os quais me fez chegar essa conclusão, pois se ficar contando, eu provavelmente estaria ocupando muitas páginas deste blog. E não é meu interesse ficar contando demais meus problemas pessoais. A minha real missão de contar por aqui é a reflexão que tenho de tudo isso que sinto e digo.
Muitos me conhecem como a menina dos conselhos. Sempre dando conselhos (úteis ou não) para as outras pessoas quando elas precisam. E sempre dou conselhos ou falo algo para essas pessoas sem nada em troca e sem compromisso. Na verdade, o que realmente importa neste momento de conselho é sentir que pelo menos eu fiz de tudo para ver o sorriso das pessoas.
Mas quando eu estou pensando em mim mesma vem aquele medos, e geralmente são os mesmos medos os quais muito daqueles que me pediram conselhos estavam passando. Fiquei, como se pode dizer, com uma certa paranóia na minha cabeça:
Eu não me entendo! Como eu posso está sentindo isso? Por que eu estou chorando? Eu não deveria está assim? Como é que eu antes estava bem agora estou chorando por causa dessa besteira? Até quando tenho que esperar? Por que nada de bom acontece comigo? Por que eu estou pensando nisso? Deixa de besteira, você é feliz! Se fosse feliz, porque está chorando então... AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
Sim, todo esse conflito fica na minha cabeça. Coloquei na minha cabeça que eu não poderia ter esses tipos de medos e sofrimento. Principalmente quando eu penso nos mil conselhos que dou e todos eles poderiam ser ditos a mim mesma. Após disso vem àquela sensação de incapaz. Como você pode dizer isso para mim se você nem consegue superar seus problemas?
Até que um dia eu percebi que estava enchendo minha cabeça com algo tão simples e fácil de resolver. Eu sou uma menina normal como qualquer outra e percebo que, por mais que eu tire lições de tudo que vejo, eu ainda tenho meus medos e minhas fraquezas. Comuns ou não para qualquer ser humano. Pois é, a partir desses rascunhos eu assumo que tenho fraquezas. E hoje posso dizer que tenho orgulho de dizer isso pois pelo menos eu tenho a sensação que sou um ser humano.
E você? É fraco ou não? :)
6 comentários:
Existe um abismo enorme entre ser fraco e ser sensível.
Quem é 'forte' o bastante pra não ser sensível, pra mim, é fraco.
Todo mundo demonstra ser quem é, ou quem não é. Uns aparentam serem mais fortes, outros mais fracos, mas no final, quem supostamente é mais forte, acaba sendo o mais fraco de todos.
Adorei os que os dois disseram. :)
Senso de humanidade, assumir o que todos sentem (e crer que se pode melhorar) é a coisa mais bela que há.
Quanto a 'fraqueza', para mim ela é como o 'Nada' é para Heidegger: (nas palavras de Humberto Gessinger) "uma palavra esperando tradução".
;**
todos nós temos um pouco de fraqueza, kika.
tou tw seguindo... bjoo
Para quem está de fora e se enteirar numa siuação que não está acontecendo com você, 'é até que facil' dá um conselho. Talvez pq esteja tendo uma visão geral, olhando tudo de cima. Situação bem diferente, é quando está acontecendo com a gente. Você que está sofrendo, sentindo a dor na pele, e não so assistindo. Se bem que temos a mania de dizer que o que ta acontecendo é algo pior, mas angustiante, mas que na verdade so estamos prorcurando um motivo pra se apegar...
Todos tem medo. Quem aqui dizer que não tem medo de nada, não é humano. Não estariamos nesse mundo se fossemos perfeitos.
Como sempre se supera em seus textos Kikete.
Beeijos.
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