Sala perfeita... para mentir

Acreditar que certas coisas acontecem na sua vida não é digamos, um pecado. Passado todo o estresse causado por fofocas e confusões do meu dia-dia, passei a acreditar em algo que faz muito tempo que não acreditava: em mim mesma.

Eu, naquela sala onde havia grandes reis e rainhas de grandes nomes, títulos, estudos. Só que esses magnificentes possuíam grandes (terríveis, porém, grandes) poderes: intrigas, invejas, fofocas e por aí vai. Nunca me senti tão próxima da realidade má. Nunca me senti tão próxima do verdadeiro sentimento humano quando se sente ameaçado por algo. Não estou aqui para questionar o motivo de tantas garras postas de fora naquele momento, mas posso dizer que, a partir daquele momento, senti como algo ruim (a mentira) pode destruir um sonho de alguém.

A mancha dessa mentira acabou roendo meu ser. Mesmo que, inúmeras vezes, eu já fui vitimada por várias mentiras, sempre traz uma ânsia de sentir isso novamente. Aquela questão de que “jamais devemos revidar” fica para trás e a decepção e a raiva tomaram conta do meu ser de tal forma, a ponto de gritar dentro do banheiro e proferir palavras obscenas para os magnificentes.

Mas, vendo que, desta forma, jamais poderia vencê-los (já estão acostumados a comer dessa podridão) dei a eles um pouco da verdade para sentir que, mesmo o gosto seja ruim ou não, foi com essa ferramenta tão simples fez utilizar da meu corpo para expressar todo o sentimento posto para os magnificentes presentes na sala.




Eles silenciaram...









Saí vitoriosa, porém, desgastada, envenenada pelo cheiro podre daquela sala de extremo luxo. Uma sala que é ilesa a erros. Uma sala que não admite SEUS próprios erros.

p.s.: trilha sonora: (acho essa música fofa demais *-*)


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